Agua que vens galgando em largos passos
teu caminho de pedra até Lisboa
também abres os braços
aos espaços
a`spaços habitados por quem voa
Mas quem voa não deixa senão traços
de um efémero silvo que atordoa
os aéreos espaços
sobre os passos
de pedra com que vens até Lisboa
(
Ana Maria de Portugal)
Março de 2011
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