terça-feira, 19 de março de 2013

A PEQUENA POÇA Eu sou um rio não mais do que a bolha de água que os deuses sorvem com uma palhinha não sou um rio farto dos que se espraiam nas margens e são falsos escondendo na terra como a toupeira a vergonha do egoísmo eu falo a linguagem da miséria da pequena poça do afluente de aldeia correndo seco para a voracidade dos grandes mares que se perdem no infinito das artérias de Deus (Ana Maria de Portugal)

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