sábado, 12 de março de 2011

LEMBRANÇA




Como perdoar-te ter`s me querido
fosse como fosse e porque tempo?
Como agradecer-te o sequer apetecido
que não sabe quanto alcança e esquece
deveria afundar em sonho brando
o que foi inesquecido por nós dois?
Como fugir ao esquecimento que nos trouxe
o que ora me lembra--- nos lembra?---em demasia?

Este embalo de pensar me dói e acaricia
__ pensar que foi, sonhar que volte um dia.




(Ana Maria de Portugal)



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