terça-feira, 19 de março de 2013

LIBERDADE

Ana Maria de Portugal
a 16 de Dezembro de 2012



Em qualquer porto me abrigo
Um fogo, um farol, uma teia
Fica meu peito de areia, absorto
Aninhado na espera dos olhos da lua-cheia

Que o meu corpo vivo de sangue flua
Mutável dor, ternamente rompida
Seja dócil o medo ou eu verdade crua
Que de um poema já fui guarida

Segredam-me as estrelas odes da saudade
De quando as palavras me eram leais
Resta-me apenas corpo…e o meu cais
Até que um verso nasça e me chame liberdade!
 


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